As férias de meio de ano estão chegando, ou já chegaram por conta da Copa do Mundo. Sendo assim, planejar com cuidado como os filhos passarão o tempo livre é muito importante, tanto pela questão dos gastos, quanto da manutenção do aprendizado e vínculo familiar. Parece complicado, mas especialistas provam que não é tão difícil assim!
Letícia Guedes, mestre em psicologia, conta que é importante montar programações para todos os dias. “Geralmente as crianças têm muita energia, então é interessante que esses pais façam uma programação para que elas cumpram nesse período. Não precisa ser o dia todo, mas pelo menos uma parte, porque não é legal deixar a criança ociosa”, explica.
A educação não tira férias!
Segundo Graça Margarete Tessarioli, diretora executiva do Colégio Santa Catarina –SP, os pais devem acompanhar o trabalho realizado na escola durante todo o ano, para que, assim, possam planejar para as férias atividades que complementem esses conteúdos. “O ideal é colocar na prática o que se aprende na escola. Por exemplo, em um passeio de carro, ir perguntando sobre os números nas placas dos carros pode ajudar na matemática”, indica.
Letícia destaca que no dia a dia só a mãe ou o pai costuma participar integralmente da vida das crianças, de forma que nas férias o ideal é criar atividades em que a família toda participe na coletividade. “Os pais podem optar por jogos de tabuleiro para não só trabalhar com os filhos conteúdos vistos na escola, mas também valores éticos. Sem contar que a família se aproxima durante o jogo”, recomenda a psicóloga.
Uma dica de Graça é também pesquisar o que a sua cidade oferece. Às vezes, quando a parte financeira não permite uma viagem, dependendo da programação local para o mês de julho, nem há necessidade. “Visitar museus, peças de teatro, passeios no parque, colônias de férias, tudo pode ser um aprendizado”, destaca.
A união faz a força
De acordo com Graça Tessarioli, quando as criança entram de férias, o tempo que começam a passar em casa de uma forma ou de outra acaba ajudando na questão do vínculo familiar, mas isso não quer dizer que nada possa ser feito para dar mais uma forcinha. “Tem que oferecer um leque de atividades, porque viagens e passeios ficam na memória e têm um valor emocional de crescimento que você leva para o resto da vida”, destaca.
A primeira coisa, segundo a diretora, é a família estar unida em termos de gostos, porque tem que entender as necessidades dos adultos e das crianças. “Dependendo do lugar, vai para todas as idades. Cada um vai ter uma percepção diferente daquilo, uns absorvem mais, outros menos, depende da faixa etária, se já viu aquilo na escola. A aprendizagem se torna muito mais significativa e interessante fora da escola”, explica.
Beatriz Coppi
Fonte: Daquidali
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