A ideia é fazer algo, ou reinventar disposições, para que o espaço fique mais lúdico e estimule o desenvolvimento da criança.
Patricia Camargo, uma das responsáveis pelo site Tempojunto – que dá dicas de brincadeiras e de como aproveitar o tempo com os filhos – contou ao Catraquinha que se encantou com a descoberta recente feita através de uma pesquisa.
O estudo, segundo Patricia, analisou três tipos de quartos infantis e apontou que aquele que mais gerou possibilidades de brincadeiras e conseguiu prender a atenção das crianças por mais tempo durante o brincar, foi o que disponibilizava brinquedos e objetos acessíveis aos pequenos, porém com alguns também em locais mais altos ou guardados dentro de móveis – o que de acordo com a pesquisa, aguça a imaginação e o desejo das crianças por eles. “Este tipo de quarto ainda possibilita que o adulto faça surpresas com objetos guardados, fazendo trocas com brinquedos para descobrir quais deles realmente o filho se interessa em brincar”, disse Patricia.
Este quarto citado na pesquisa, de acordo Patricia, ainda não possuía um espaço central para brincadeiras, como é de costume, mas possibilitava que as crianças usassem cantos ou até mesmo os próprios móveis (cama, bancada, mesa, por exemplo) para brincar.
A conclusão tirada por este estudo é que se a criança tem acesso a tudo, ela pode não desejar brincar realmente com aquilo que está disponível e não ter o interesse por algo específico.

foto: Divulgação Pintrest
Créditos: foto: Divulgação Pintrest
O armário de brinquedos se torna um cantinho de brincadeiras
O quarto da criança deve ser pensado de forma que o pequeno possa explorar o ambiente, brincar com tudo que estiver nele em algum momento. “Se houver algum objeto perigoso ou frágil, por exemplo, o melhor é não deixá-lo neste espaço para que este quarto não se torne um local de proibição ou castigo, em vez de um lugar brincante”, afirmou Patricia.
Outra dica é deixar objetos no quarto que possam estimular a imaginação infantil com diversas brincadeiras, mas não de maneira explícita. Por exemplo, deixar um lençol em uma gaveta baixa, onde a criança possa mexer e encontrar, usando-o para montar uma cabana, ou para se enrolar nele como se fosse uma capa de super-herói. Outro exemplo é deixar uma caixa de papelão em algum canto do quarto ou perto da cama para que a criança a encontre e a transforme no que quiser.
O importante é que a criança descubra o objeto “diferente” sozinha, sem instrução para a brincadeira. Assim, elas podem ter outros instrumentos para estimular a curiosidade e a criatividade, além dos brinquedos aos quais já estão acostumadas.""
Fonte: Catraca Livre
Nenhum comentário:
Postar um comentário